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Vídeo | Reprodução RPC TV
Vídeo| Foto: Reprodução RPC TV

Os norte-americanos realizaram um minuto de silêncio na terça-feira, na hora e no lugar do primeiro ataque de 11 de setembro de 2001, marcando o sexto aniversário de um dia lembrado com pesar e solenidade no país.

Enquanto os EUA lembravam os mortos, a Al Qaeda divulgou um novo vídeo. Na semana passada, o líder da rede, Osama bin Laden, também fez circular uma gravação de vídeo na qual convocava os norte-americanos a converterem-se ao islamismo a fim de evitar a guerra.

Em discurso proferido no "Ground Zero", onde a torres gêmeas do World Trade Center costumavam ficar antes de serem destruídas após o impacto de aviões sequestrados, o prefeito Michael Bloomberg afirmou às famílias dos mortos que "ainda estamos aqui perto de vocês".

Choveu durante a melancólica cerimônia, na qual algumas pessoas usavam preto para lembrar as 2.750 pessoas mortas quando as torres ruíram, uma depois da outra. Os nomes das vítimas devem ser lidos em voz alta durante quatro horas.

Eventos semelhantes acontecem em Washington, onde o Pentágono foi atacado por um terceiro avião, e em Shanksville, Pensilvânia, onde um quarto avião caiu depois de os passageiros terem lutado contra os sequestradores da Al Qaeda.

Tocadores de gaita de fole, acompanhados pelo ressoar constante de um tambor, apresentaram-se em um parque nova-iorquino localizado perto do local do desastre, hoje um movimentado canteiro de obras.

O primeiro dos quatro minutos de silêncio a serem observados em Nova York aconteceu às 8h46 (9h46, horário de Brasília), hora do impacto do primeiro avião.

O 11 de setembro deste ano caiu em uma terça-feira novamente pela primeira vez desde 2001. No total, 2.993 pessoas foram mortas nos ataques, incluindo os 19 sequestradores dentro dos aviões.

Como Pearl Harbor

"Esse é o tipo de acontecimento do qual não conseguimos nos distanciar emocionalmente até que tenham partido todos os que viviam naquela época", afirmou Larry Sabato, diretor do Centro para Política da Universidade da Virgínia.

"Isso leva tempo. Foi só nos anos 1960 que conseguimos conversar sobre Pearl Harbor racionalmente, sem usar xingamentos para nos referirmos aos japoneses", afirmou, citando o ataque japonês contra a base norte-americana do Havaí, no dia 7 de dezembro de 1941.

E o 11 de setembro tampouco pode ser afastado do jogo político, especialmente agora que o ex-prefeito de Nova York Rudy Giuliani é pré-candidato à Presidência dos EUA.

Giuliani falará no evento realizado na cidade, mas prometeu que não politizará seu discurso.

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