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Fila para comprar comida em um supermercado de San Cristóbal, a 660 km de Caracas | Carlos Garcia Rawlins/Reuters
Fila para comprar comida em um supermercado de San Cristóbal, a 660 km de Caracas| Foto: Carlos Garcia Rawlins/Reuters

O ministro das Relações Exteriores da Venezuela, Elías Jaua, se reuniu ontem pela manhã com a presidente argentina, Cristina Kirchner, na residência oficial de Olivos, para pedir apoio ao presidente Nicolás Maduro.

Após o encontro, o chanceler concedeu uma entrevista na Casa Rosada ao lado de seu par argentino, Héctor Timerman. "A Argentina vai apoiar o direito do povo venezuelano de ser governado por Maduro como foi expressado em eleições diretas há oito meses", declarou Timerman.

O chanceler venezuelano afirmou que "a força popular que governa a Venezuela ganhou 18 de 19 eleições" em 25 anos e que seu país sofreu uma "campanha internacional que tinha como objetivo satanizar o governo".

Segundo ele, por meio da "descontextualização de imagens, se promoveu a intervenção política e a intervenção direta de diferentes governos para se equiparar um governo democrático e legítimo com grupos que buscam derrubar o governo".

A passagem de Jaua pela Argentina faz parte de uma série de viagens iniciada ontem aos países que participam do Mercosul, em busca de respaldo ao governo de Maduro em meio às manifestações violentas que tiveram início na Venezuela há três semanas.

Ainda ontem, o venezuelano seguiria para o Uruguai e, no fim da tarde, iria para Brasília. Na quarta-feira, Jaua esteve na Bolívia e no Paraguai.

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