Denúncia
Lieberman é interrogado por corrupção
Jerusalém - O novo chanceler israelense, Avigdor Lieberman, foi interrogado ontem pela polícia por suspeitas de corrupção.
O ultradireitista tomou posse na terça-feira junto com a nova equipe de governo liderada pelo premier Benjamin Netanyahu. Lieberman é acusado de corrupção, fraude, lavagem de dinheiro e abuso de poder.
Folhapress
Jerusalém - O novo ministro de Relações Exteriores de Israel, o ultradireitista Avigdor Lieberman, descarta qualquer retirada de seu país das Colinas de Golã como requisito para conseguir a paz com a Síria, conforme entrevista publicada ontem pelo diário local Haaretz.
As colinas do Golã formam um território ocupado por Israel na Guerra dos Seis Dias (1967), não reconhecido internacionalmente, e que a Síria reivindica para assinar um acordo de paz com o Estado judeu.
O governo anterior, de Ehud Olmert, teve conversas de paz com a Síria, tendo a Turquia por mediadora, entre maio e dezembro de 2008. Os contatos foram suspensos quando Israel lançou no fim do ano passado uma ofensiva militar na Faixa de Gaza.
Lieberman diz ao jornal que, como requisito para dialogar com a moderada Autoridade Nacional Palestina (ANP), os palestinos devem antes lutar contra todo tipo de terrorismo, tomar o controle de Gaza e desmilitarizar o movimento islâmico Hamas.
O controvertido líder do partido ultradireitista disse ainda que será difícil obter avanços em um processo de paz com os palestinos enquanto o grupo islâmico Hamas continuar armado e controlando a Faixa de Gaza. "Os palestinos devem antes de tudo confrontar o terror, assumir o controle de Gaza e desmilitarizar o Hamas", disse o direitista Lieberman ao jornal Haaretz. "Sem isso, será difícil avançar."
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