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O editor do semanal francês “Charlie Hebdo”, Laurent Sourisseau, afirmou que a publicação não fará mais as polêmicas caricaturas do profeta Maomé.

A declaração à revista alemã “Stern” acontece seis meses depois de militantes islâmicos entrarem atirando na redação do jornal em Paris e matarem 16 pessoas.

“Desenhávamos Maomé para defender o princípio de que as pessoas são livres para desenhar o que quiserem. Mas é estranho que esperam que nós exercitemos uma liberdade de expressão que ninguém mais tem coragem de exercitar”, declarou.

Nesta segunda-feira (27), irá ao ar às 22h a entrevista inédita de Sourisseau no programa “Roda Viva”, da TV Cultura.

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