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tensão

Chávez ataca EUA após Unasul apoiar governo de Correa

"Os povos devem tomar consciência da ação de ultradireita continental, sustentada em grandes meios de comunicação e apoiada pelos Estados Unidos", afirmou

Após a divulgação, nesta madrugada, em Buenos Aires, da nota de repúdio dos países da União de Nações Sul-Americanas (Unasul) à rebelião militar contra o governo do Equador, comandado por Rafael Correa, o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, disse que os Estados Unidos devem deixar "de meter suas mãos imperiais na América Latina". Chávez afirmou que os EUA atacam especialmente a Aliança Bolivariana das Américas (Alba). "Os povos devem tomar consciência da ação de ultradireita continental, sustentada em grandes meios de comunicação e apoiada pelos Estados Unidos", afirmou.

Chávez recordou o golpe de 2009 em Honduras contra Manuel Zelaya que derivou na eleição de Porfírio Lobo, reconhecido pelo governo norte-americano, mas não pela maioria dos presidentes sul-americanos. "Podemos adotar declarações, repudiar etc. Mas é o povo equatoriano que tem de defender mais o seu governo", disse. As declarações de Chávez foram dadas depois da reunião emergencial dos presidentes da Unasul. Os presidente dos Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, e do Paraguai, Fernando Lugo, não compareceram, mas enviaram representantes.

Coordenada pela presidente argentina Cristina Kirchner e o marido dela, o ex-presidente Néstor Kirchner (2003-2007), atual secretário da Unasul, a reunião começou por volta da meia-noite e terminou perto das 3 da madrugada. A nota emitida fala do enérgico repúdio à tentativa de golpe no Equador e do envio dos chanceleres dos respectivos países membros a Quito para apoiar o presidente Rafael Correa.

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