• Carregando...
Saiba mais sobre a Rua Dias da Rocha Filho |
Saiba mais sobre a Rua Dias da Rocha Filho| Foto:

Caracas – O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, anunciou uma redução de cinco pontos no Imposto sobre o Valor Agregado (IVA), que ficará em 8%, assim como o início de um processo de reforma monetária, que será aplicada em fevereiro de 2008, entre outras medidas para controlar a inflação.

O governo decidiu "fazer uma redução geral maior do IVA de 5 pontos porcentuais (...) três pontos a partir de 1.º de março e dois a partir de 1.º de julho deste ano", disse Chávez na nova etapa de seu programa de rádio Aló Presidente. Chávez precisou que a redução do IVA "representa um sacrifício fiscal de entre 7 e 8 trilhões de bolívares (US$3,720 bilhões).

A inflação na Venezuela fechou 2006 em 17%, depois de chegar a 14,4% em 2005. Em janeiro de 2007 a inflação ficou em 2% e o governo tem como meta este ano rebaixá-la em 10 ou 12% e deixá-la em um dígito. Chávez destacou que na Venezuela os índices macroeconômicos foram se recuperando juntamente com o Produto Interno Bruto (PIB), que cresceu 10,3% em 2006. "O único indicador econômico que me preocupa é o da inflação e por isso estamos tomando estas medidas", disse.

Com a redução anunciada na quinta-feira, o IVA passa de 13 para 8%. Preocupado com a tendência de alta da inflação nos últimos meses e com a escassez de alguns produtos básicos, o governo anunciou recentente a eliminação total do IVA para produtos como carne, frango, queijo e transporte de alimentos.

O governo também anunciou subsídios para o algodão, a cana-de-açúcar, o arroz e a soja em 393 bilhões de bolívares (US$182,7 milhões).

Política monetária

O presidente venezuelano também anunciou o início do processo para a reforma monetária que seria aplicada em fevereiro de 2008. "Vamos reduzir três zeros na unidade monetária", disse. "O bolívar vai recuperar todo o terreno perdido para o dólar, o euro e todas as moedas do mundo", acrescentou.

A reforma dará "maior eficiência ao sistema de pagamentos, consolidará a confiança na moeda nacional e produzirá efeitos psicológicos nas expectativas das pessoas", destacou.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]