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O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, voltou a causar polêmica na noite de domingo ao afirmar que o rei da Espanha, Juan Carlos, aprovou o golpe de Estado contra o líder sul-americano em 2002. Chávez fez afirmação baseado no suposto apoio que o embaixador espanhol em Caracas teria dado a Pedro Carmona, empresário que foi apontado presidente pelos rebeldes.

A acusação foi feita um dia depois de Chávez e Juan Carlos terem monopolizado a atenção na Cúpula Ibero-americana, em Santiago. O monarca de Madri disse para Chávez calar a boca depois de o presidente venezuelano ter chamado o ex-presidente do Governo espanhol de "fascista".

- Senhor rei, responda: o senhor sabia do golpe de Estado contra a Venezuela, contra o governo democrático e legítimo da Venezuela? - provocou Chávez ao deixar um hotel de Santiago rumo a Caracas. - Porque é muito difícil pensar que o embaixador espanhol esteja no palácio (presidencial) apoiando os golpistas sem autorização de Sua Majestade, porque ele (o rei) é quem dirige a política exterior - acrescentou.

No domingo, jornais da Espanha deram grande destaque ao incidente. Em editorial, o jornal de centro-direira "El Mundo" disse que o rei espanhol colocou o venezualano "em seu lugar em nome de todos os espanhóis".

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