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Caracas (Reuters / AFP) – O presidente venezuelano, Hugo Chávez, fez outro ataque ao primeiro-ministro britânico, Tony Blair, na quinta-feira, dizendo que a Grã-Bretanha deveria devolver as Ilhas Malvinas (conhecidas pelos britânicos como Falklands) para a Argentina. A Venezuela também reclamou formalmente sobre os comentários de Blair, que afirmou que o país deveria respeitar as regras da comunidade internacional. O governo de Caracas disse, em carta ao embaixador britânico na capital venezuelana, que as declarações violavam os "princípios fundamentais da lei internacional". Não houve reação imediata da embaixada britânica. Chávez já havia mandado Blair "ao inferno" devido aos comentários do premiê na quarta-feira.

O líder vezenuelano disse que a Grã-Bretanha, aliada dos EUA, violou a soberania de muitos países. Ele citou o caso das pequenas Ilhas Malvinas, na costa argentina, que levaram os dois países a uma guerra pelo controle do local, em 1982. "Temos que nos lembrar das Malvinas, de como foram tomadas dos argentinos", disse Chávez em Maracaibo, no oeste da Venezuela. "Essas ilhas são da Argentina. Devolva, senhor Blair, essas ilhas são da Argentina."

A Grã-Bretanha ainda controla as Malvinas, que foram invadidas por tropas argentinas em 1982, provocando a guerra de três meses, em que centenas de soldados morreram dos dois lados e mais de 1.000 ficaram feridos.

O presidente insistiu que Blair "é aliado incondicional e subordinado ao louco", em referência ao presidente dos EUA George W. Bush, o qual acusa de planejar agressões contra a Venezuela. Na quarta-feira, Chávez repudiou as palavras de Blair e chamou o premier britânico de "imoral" e "peão do im-perialismo".

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