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Chávez questiona veracidade de dossiê sobre as Farc | Leo Ramirez/AFP
Chávez questiona veracidade de dossiê sobre as Farc| Foto: Leo Ramirez/AFP

Impossibilitado de vir ao Brasil, devido a uma lesão no joelho esquerdo , o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, telefonou na manhã desta terça-feira para seu chanceler Nicolas Maduro, no momento em que este se reunia com o ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota. Chávez lamentou a ausência em rápida conversa com Patriota, mas assegurou que visitará Brasília até o fim de junho.

O líder venezuelano pretende se reunir com a presidente Dilma Rousseff antes do encontro de cúpula de chefes de Estado na América Latina e no Caribe. O evento acontecerá na primeira semana de julho, em Caracas, quando também será comemorado o bicentenário de independência da Venezuela.

Chávez iria se encontrar nesta terça-feira com a presidente Dilma Rousseff. Seria a primeira viagem dele ao país desde que Dilma tomou posse. Por recomendação médica, no entanto, o presidente da Venezuela vai precisar ficar de repouso.

Mesmo com o encontro entre os presidentes adiado, o Chanceler da Venezuela se reuniu em Brasília com Patriota para examinar os principais temas das agendas bilateral e regional.

Um dossiê de 240 páginas publicado, ainda nesta terça, pelo Instituto Internacional de Estudos Estratégicos (IISS), de Londres, contradiz as afirmações do presidente da Venezuela, Hugo Chávez, de que as ligações de seu governo com as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) teriam sido obra de ações individuais isoladas. Com base em arquivos eletrônicos de Raul Reyes, então o número 2 na hierarquia das Farc, não só Chávez ofereceu financiamento às operações do grupo paramilitar como autoridades venezuelanas ainda pediram apoio para o treinamento de milícias pró-governo e para matar adversários políticos do presidente.

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