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"Mexeste comigo, passarinho’’, reclamou Hugo Chávez na tevê, em fevereiro, para atacar o que chamou de onda de ataques e boatos lançados por meio do Twitter em ameaça a seu governo. A frase virou hit e ganhou versões musicas na internet.

O incômodo provocou uma nova reação: a tevê estatal ve­­nezuelana lançou um programete chamado "Twitter, a ou­­tra guerra’’.

O texto prega que o site é usado pelos Estados Unidos para de­­sestabilizar o país e pede aos mi­­litantes que usem a ferramenta para contra-atacar.

No vídeo, uma entrevistada diz que a rede é "uma autopista de mão dupla’’ e que é dever dos partidários do governo reagir. Nesta semana, o governo criou as guerrilhas comunicacionais, formadas por alunos da escolas pú­­blicas, para ajudar a responder as "mentiras’’ dos meios de co­­municação privados.

O país tem em torno de 200 mil contas ativas no Twitter – um crescimento de 1.000% em 2009. E os "twitteiros’’ anti-Chávez conseguiram emplacar, em fevereiro, o marcador #freevenezuela como o quarto mais usado no mundo. No país, segundo a consultoria venezuelana Ten­­dências Digitais, 30% da população tem acesso à internet.

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