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Hugo Chávez: "Estou certo de que agora vamos conseguir, vamos mostrar quem manda na Venezuela" | Reuters/Ho
Hugo Chávez: "Estou certo de que agora vamos conseguir, vamos mostrar quem manda na Venezuela"| Foto: Reuters/Ho

O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, pediu a seus partidários que trabalhem por uma reforma constitucional que o mantenha no cargo à medida que ele for vencendo eleições, um ano após a mesma proposta ter sido rejeitada em um referendo.

Chávez está pressionando novamente pela aprovação da controversa proposta, que eliminaria o limite de dois mandatos para o presidente, uma semana após a oposição ter derrotado aliados do presidente em importantes Estados e na capital Caracas nas eleições regionais.

"Eu estou pronto para estar com vocês até 2021", disse Chávez a seu eleitorado em um discurso televisionado, no domingo.

O presidente afirmou que algumas notícias sobre sabotagens de governos da oposição aos programas sociais e os ataques a defensores do governo central o convenceram que ele precisava de mais tempo de mandato.

"No último ano, quando perdemos o referendo, eu disse que poderia aceitar a decisão da maioria", disse ele. "Mas agora eu vejo o que está acontecendo, vejo com mais clareza a grande ameaça desses fascistas. Eu digo que vocês estavam certos, Chávez não vai embora".

Chávez disse que líderes do Congresso poderiam formular a tentativa de reforma, em contraste com o referendo fracassado de 2007 para ampliar o poder presidencial e elevar o limite de dois mandatos, que ele mesmo iniciou.

A constituição da Venezuela permite que o Congresso, atualmente controlado pela maioria pró-Chávez, proponha um referendo popular.

Pesquisas mostram que a popularidade de Chávez chega perto dos 60 por cento graças ao pesado investimento em projetos sociais com as receitas obtidas com a exportação de petróleo.

No entanto, simpatizantes têm se cansado da falta de controle da violência, a coleta de lixo ineficaz e a elevada inflação, uma das mais altas do continente, o que analistas dizem ter contribuído para a vitória da oposição em Estados-chave na última votação.

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