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O presidente Hugo Chávez propôs no domingo mudar o nome de uma das maiores companhias de petróleo do mundo e uma das maiores fornecedoras de petróleo bruto aos Estados Unidos, a estatal venezuelana PDVSA, para Petróleos da Venezuela Socialista.

Durante seus 11 anos no cargo, Chávez acrescentou uma estrela à bandeira da Venezuela, criou um novo fuso horário com meia hora de diferença de seus vizinhos e até renomeou o país -- agora chamado de República Bolivariana da Venezuela.

O presidente colocou diversos setores da economia sob controle governamental, desde projetos multibilionários de petróleo a redes de supermercado e torradores de café.

O líder, frequentemente acusado pelos críticos de criar um culto à sua personalidade, se absteve de colocar seu próprio nome nas ruas ou em obras públicas. Mas muitas companhias que foram tomadas pelo seu impulso de nacionalização agora assumiram nomes ligados à sua política de esquerda ou ao herói da independência latino-americana Simón Bolívar.

"Esse país começou a ser governado pelo povo, pela classe trabalhadora, e essa é uma ferramenta da classe trabalhadora", disse Chávez em seu programa semanal de TV.

"A nova pátria, a nova PDVSA, a Petróleos da Venezuela Socialista", disse ele, transmitindo da unidade de refinação controlada pela ConocoPhillips antes de sua nacionalização em 2007.

A PDVSA é a quarta maior empresa petrolífera do mundo, segundo uma pesquisa anual da publicação Petroleum Intelligence Weekly. É a maior exportadora de petróleo da América do Sul e fornecedora chave de petróleo bruto aos Estados Unidos.

Chávez disse ter pedido um estudo para ver se o nome poderia ser mudado.

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