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O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, ficou chocado com relatos de um massacre em uma cidade próxima à capital da Síria e classificou-o como "um crime terrível e brutal", que deve ser investigado de forma independente, disse seu porta-voz na segunda-feira (27).

Ativistas da oposição síria acusaram o Exército do presidente Bashar al-Assad no domingo (26) de massacrar centenas de pessoas na cidade de Daraya, que as forças do governo recapturaram dos rebeldes.

"O secretário-geral está certamente chocado com esses relatos, e condena veementemente este crime terrível e brutal", afirmou o porta-voz do chefe da ONU, Martin Nesirky. "Isso precisa ser investigado imediatamente, de forma independente e imparcial", acrescentou. "Os autores (da violência) precisam ser responsabilizados e (o massacre) ressalta mais uma vez a falta de proteção que há para os civis na Síria", disse ele.

O porta-voz declarou ainda que o escritório da Organização das Nações Unidas (ONU) para os direitos humanos está tentando reunir informações sobre o incidente.

Em Daraya, sudoeste de Damasco, cerca de 320 corpos, incluindo mulheres e crianças, foram encontrados em casas e porões, de acordo com ativistas. Eles disseram que a maioria foi morta "em estilo de execução" por tropas em ataques casa a casa. Agência de notícias estatal da Síria culpou os rebeldes pelos assassinatos.

A ONU estima que mais de 18.000 pessoas foram mortas no conflito de 17 meses, que começou como protestos pró-democracia e evoluiu para uma guerra civil.

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