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O chefe das Forças Armadas de Honduras, o general Romeo Váz­­quez, afirmou ontem que está perto do fim a crise política gerada pelo golpe de Estado que, em 28 de junho, tirou do poder o presidente Manuel Ze­­laya.

"Avançamos bastante, estamos praticamente quase no fim da crise", declarou Vázquez à rádio HRN, à qual ressaltou que as crises tem "seu começo, seu auge e também seu final".

"Eu acho que isto vai ser solucionado nos próximos dias. É no que acreditamos", afirmou o general.

Zelaya destituiu Vásquez por se recusar a dar apoio logístico a uma pesquisa de opinião nacional que abriria caminho para seu projeto de convocar uma Assembleia Constituinte.

O Congresso e a Corte Supre­­ma do país criticaram a decisão, que consideraram ilegal, mas Zelaya não recuou. Três dias depois, o presidente foi deposto e expulso do país.

Vásquez afirmou que os diálogos entre delegados de Zelaya e do presidente interino continuam para avaliar os riscos que a crise pode implicar.

"Nós estamos fazendo todas as análises correspondentes, mas precisamos lembrar que temos autoridades superiores, que estão informados de nossas preocupações através da rede de comandos", disse Vásquez.

Vásquez disse ainda que os militares garantirão as eleições de 29 de novembro, que a Frente de Resistência contra o Golpe ameaçou boicotar se Zelaya não voltar ao poder.

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