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O vice-presidente dos Estados Unidos, Dick Cheney, mostrou preocupação na sexta-feira com a força militar da China e também questionou se a Coréia do Norte cumpriria sua parte em um recente acordo nuclear.

Em um discurso feito em Sydney, Cheney também destacou a importância de as forças norte-americanas permanecerem no Iraque para impedir que os ``jihadistas'' obtenham uma base da qual possam espalhar a violência pelo Oriente Médio.

Protestos contrários à guerra marcaram a visita de Cheney a Sydney, com os manifestantes entrando em confronto com a polícia.

``A noção de que países livres possam dar as costas ao que acontece em lugares como Afeganistão e Iraque, ou outro suposto abrigo para terroristas, é uma opção que simplesmente não podemos tolerar'', disse Cheney.

``Se nossa coalizão se retirar antes que os iraquianos possam se defender, facções radicais vão lutar pelo domínio do país'', acrescentou.

Cheney desembarcou na Austrália depois de se reunir em Tóquio com o primeiro-ministro japonês Shinzo Abe, com quem discutiu o aumento do militarismo na China.

Em Sydney, Cheney elogiou o papel de Pequim nas negociações que levaram a um acordo sob o qual a Coréia do Norte concordou em desativar seu principal complexo de produção de plutônio em troca de petróleo bruto. Mas Cheney mostrou preocupação com o aumento da força militar chinesa.

O vice-presidente norte-americano disse que o acordo com a Coréia do Norte era um passo rumo ao desarmamento, mas deu a entender que temia que Pyongyang não cumprisse sua parte.

Durante sua viagem pela Ásia, Cheney tentou garantir ao Japão e à Austrália - dois dos principais aliados de Washington na região - que o compromisso dos EUA na região continuaria forte apesar do Iraque.

Cerca de 50 manifestantes perto do hotel que hospedava Cheney em Sydney pediam o fim da guerra no Iraque.

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