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O presidente do Chile, Gabriel Boric, fala à imprensa durante o IV Gabinete Binacional Chile-Peru, no palácio presidencial de La Moneda, em Santiago (Chile), no dia 29 de novembro de 2022.
O presidente do Chile, Gabriel Boric| Foto: EFE/Elvis González

Os governos do Chile e da Colômbia tomaram medidas diplomáticas em resposta aos ataques aéreos que Israel realizou na Faixa de Gaza nesta terça-feira (31). Gabriel Boric, presidente do Chile, anunciou que convocou seu embaixador em Israel para “consultas” e condenou a expansão das operações militares de Israel em Gaza, alegando que elas estão “violando o Direito Humanitário Internacional”.

Segundo a agência Reuters, o Ministério das Relações Exteriores do Chile emitiu um comunicado nesta terça-feira expressando uma “grande preocupação com as ações israelenses”, considerando-as como uma "punição coletiva" à “população civil palestina em Gaza”.

Além disso, o Chile fez um apelo em seu comunicado pelo “fim imediato das hostilidades”, à libertação de reféns detidos pelo Hamas e à facilitação do trânsito de ajuda humanitária para os cerca de dois milhões de residentes em Gaza.

“Dadas as violações inaceitáveis ​​do Direito Internacional Humanitário que Israel cometeu na Faixa de Gaza, como Governo do Chile, decidimos chamar o embaixador chileno em Israel, Jorge Carvajal, a Santiago para consultas. O Chile condena veementemente e observa com grande preocupação estas operações militares [de Israel]”, escreveu Boric em seu perfil no X (antigo Twitter).

Na mesma linha, o presidente da Colômbia, Gustavo Petro, anunciou por meio de suas redes sociais que havia convocado a embaixadora de seu país em Israel, Margarita Eliana Manjarrez Herrera, também para “consultas”.

Petro referiu-se às ações do Estado israelense na Faixa de Gaza, incluindo o ataque aéreo realizado mais cedo por Israel que, segundo informações dos militares israelenses, matou 50 terroristas e um alto comandante do Hamas, como motivos para essa tomada de decisão.

"Decidi chamar para consulta a nossa embaixadora em Israel. Se Israel não parar a massacre do povo palestino, não podemos estar lá", escreveu Petro.

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