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O presidente do Chile, Gabriel Boric
O presidente do Chile, Gabriel Boric| Foto: EFE/Juan Ignacio Roncoroni

O Banco Central do Chile revisou nesta quarta-feira sua previsão de crescimento para o país neste ano e vê uma crescente probabilidade de recessão em 2023.

No segundo Relatório de Política Monetária (IPoM) do ano, o BC chileno previu uma expansão econômica de 1,5% a 2,25%, mais robusta do que a última estimativa, feita em março (entre 1% e 2%), devido a um "maior dinamismo do consumo durante a primeira parte do ano, o que leva a rever em alta sua projeção de crescimento para 2022".

Por outro lado, o relatório, assinado pela presidente da entidade, Rosanna Costa, aponta uma provável recessão para o ano que vem, com uma possível queda do PIB de -1% a 0% em 2023 e depois um crescimento de 2,25% a 3,25% em 2024.

O relatório coincidiu hoje com a divulgação da inflação em maio, que registrou um novo aumento pelo quinto mês consecutivo e eleva a previsão para o ano para mais de 11% - patamar que não era registrado no Chile há 30 anos - devido a encarecimentos na alimentação e nos transportes, principalmente em viagens aéreas.

O BC chileno considera que o crescimento excessivo da demanda interna registrado em 2021 ainda influencia o aumento da inflação junto com as pressões externas da elevação dos preços dos alimentos e das matérias-primas, além das dificuldades persistentes nas cadeias de produção e abastecimento em todo o mundo.

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