Santiago O Chile informou ontem que reivindicará uma parte maior da plataforma submarina da Antártida, para fazer valer seus direitos em face a um passo similar dado pela Grã-Bretanha. Na semana passada, a Grã-Bretanha disse que prepara uma reivindicação, baseada em um tratado da Organização das Nações Unidas (ONU) que permite aos países reivindicarem soberania sobre a plataforma continental até uma distância de 350 milhas náuticas da costa (645 quilômetros). O tratado também permite que os países tenham o direito de explorar petróleo e gás natural na plataforma.
Tratados mais antigos permitem que os países reivindiquem território em até 200 milhas náuticas (370 quilômetros) de distância da costa.
A reivindicação britânica poderá estender a fronteira do Território Antártico Britânico, uma terra reivindicada pela Grã-Bretanha em 1908, e conflitará com reivindicações feitas pelo Chile e pela Argentina.
O chanceler chileno Alejandro Foxley disse que o Chile espera que ocorram negociações entre os países com reivindicações sobre a região.
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