• Carregando...

Berlim - O caminho para o coração de uma fêmea de chimpanzé passa por seu estômago, segundo os resultados de um estudo alemão divulgado na última semana: elas ficam mais predispostas ao acoplamento se lhes for oferecido alimento em troca, principalmente carne.

Depois de observar durante cerca de dois anos um grupo de chimpanzés no parque nacional de Tai na Costa do Marfim, os autores do estudo, testemunhas de 262 "casamentos" neste período, chegaram à conclusão de que "as fêmeas selvagens copulam com mais frequência com machos que (...) compartilham alimentos com elas".

"Os resultados sugerem que as fêmeas selvagens de chimpanzés trocam comida por sexo, e o fazem a longo prazo", explicou Cristina Gomes, autora do estudo e pesquisadora do Instituto Max-Planck de antropologia evolutiva de Leipzig (leste).

Os cientistas haviam observado há tempos que estes primatas gregários compartilham com frequência a comida, inclusive as fêmeas que não participaram da caça, mas não entendiam por que o faziam.

Com o estudo, a problemática "sexo por comida" pode dar um salto da zoologia para a antropologia: os cientistas estabeleceram há tempos que, nas sociedades primitivas, os caçadores mais produtivos tinham mais esposas e, portanto, mais filhos.

AFP

* * *

Pesquisadores descobrem chiclete de 7 mil anos

Pesquisadores e arqueólogos alemães descobriram um chiclete de 7 mil anos nas obras de ampliação do aeroporto de Leipzig-Halle.

O produto seria feito de resina da árvore bétula. "Não sabemos exatamente o motivo que levava os homens da época a mascar algo assim", disse Christoph Heiermann, do departamento de rqueologia do estado da Saxônia.

O sabor da resina de bétula é especialmente desagradável, diz o especialista, que acredita que possivelmente "se acrescentava aos chicletes aromas de ervas ou especiarias para dar um sabor melhor".

Ele também afirma que era usada pelo homem pré-histórico como uma cola para, entre outras coisas, fixar pontas de lanças.

Da Redação

* * *

Simpósio discute cooperação científica com Alemanha

Estão abertas as inscrições para apresentação de painéis e participação nos grupos de trabalho do 4º Simpósio Brasil-Alemanha, que discutirá as relações científicas e a cooperação para o desenvolvimento tecnológico entre os dois países.

O evento será realizado entre 5 e 10 de outubro na Universidade Federal do Paraná, organizado pelo Centro de Cooperação Internacional Brasil-Alemanha. Pesquisadores apresentarão temas ligados ao meio ambiente e sustentabilidade.

Nos três primeiros dias, as sessões plenários vão abordar o tema das Energias Renováveis. Nos dias 8 e 9, haverá visitas técnicas a centros de pesquisa, laboratórios e empresas, em Curitiba e outras cidades do estado. O último dia será destino a passeios turísticos dos parcipantes.

Mais informações e inscrições pelo site www.symposium-curitiba.ufpr.br

Da Redação

* * *

"Ter um bebê acelera a deterioração (do casamento), principalmente no período logo após o nascimento."

Scott Stanley, cientista autor de uma pesquisa polêmica que revela que filhos podem reduzir satisfação no casamento.

"Não é caso que os pacientes do mal de Parkinson não possam mentir, mas sim que têm maior dificuldade em mentir."

Trecho de um estudo da Universidade de Oxford sobre como o mal de Parkinson afeta a personalidade dos pacientes.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]