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A China é o principal parceiro comercial e fornecedor de energia da Coreia do Norte | KIM WON-JIN/
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A China é o principal parceiro comercial e fornecedor de energia da Coreia do Norte| Foto: KIM WON-JIN/ AFP

O governo da China anunciou um endurecimento nas restrições no comércio com a Coreia do Norte, decisão tomada no âmbito das sanções adotadas pela Organização das Nações Unidas para forçar Pyongyang a abandonar seus programas de mísseis e nuclear. Agora, Pequim estabeleceu um limite às ofertas de petróleo para os norte-coreanos e proibiu a importação de aço e outros produtos.  

As medidas, anunciadas no fim da sexta-feira (5) (hora local), se seguem às penalidades impostas pelo Conselho de Segurança da ONU após um teste de míssil balístico norte-coreano, em 29 de novembro.  

O Ministério do Comércio afirmou que Pequim limitará as exportações de petróleo bruto e refinado para a Coreia do Norte e proibirá as vendas de aço e maquinário industrial. As importações norte-coreanas de alimentos, maquinário e alguns outros produtos estão proibidas.  

A China é o principal parceiro comercial e fornecedor de energia da Coreia do Norte. Com isso, Pequim é um ator crucial para o sucesso dessas sanções.

Violação

Além disso, o governo da China prometeu "lidar seriamente" com quem desrespeitar as sanções da Organização das Nações Unidas contra a Coreia do Norte. A declaração foi dada após um jornal sul-coreano publicar que da China registrados com bandeiras de outras nações entregavam petróleo regularmente ao regime de Pyongyang.  

A administração chinesa diz não ter informação sobre as operações de navios registrados em outros países, disse um porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Geng Shuang. Nesta semana, o jornal Chosun Ilbo informou que embarcações chinesas que usavam bandeiras do Panamá, de Belize e de outras nações eram suspeitas de comércio ilegal com os norte-coreanos.  

Autoridades da Coreia do Sul apreenderam duas embarcações sob suspeita de violar as sanções da ONU, impostas para pressionar Pyongyang a abandonar seus programas de mísseis e nuclear.  

"Caso seja confirmado por meio de investigação que houve violações às resoluções do Conselho de Segurança, a China lidará seriamente com ela, de acordo com suas leis e regulações", afirmou o porta-voz da chancelaria em entrevista coletiva regular.  

Sanções

As sanções da ONU limitam a entrega de suprimentos energéticos e proíbem a transferência no mar de qualquer produto para navios norte-coreanos. Além dos dois navios já apreendidos por Seul sob suspeita de burlar as sanções, o jornal sul-coreano disse que outras seis embarcações também podem ter feito o mesmo - elas seriam de propriedade de chineses, mas registradas no exterior. Algumas delas vão à cidade sul-coreana de Yeosu regularmente para pegar petróleo, segundo o diário.

Com informações da Associated Press.

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