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O ditador chinês, Xi Jinping, e o presidente russo, Vladimir Putin, estreitaram ainda mais os laços entre os dois países nos últimos anos
O ditador chinês, Xi Jinping, e o presidente russo, Vladimir Putin, estreitaram ainda mais os laços entre os dois países nos últimos anos| Foto: EFE/Ernesto Arias

A regime chinês, liderado por Xi Jinping, evitou comentar a morte do líder opositor russo Alexei Navalny, nesta segunda-feira (19), argumentando que “Pequim não interfere nos assuntos internos de outros países”.

“Não farei comentários”, disse hoje em coletiva de imprensa a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Mao Ning, que dirigiu algumas palavras ao secretário-geral da OTAN, Jens Stoltenberg, após Pequim ser criticada pela falta de reação à morte na prisão do ativista político russo.

“Ao contrário da OTAN, a China não interfere nos assuntos internos de outros países”, disse Mao, que repetiu a frase “sem comentários” em todas as perguntas sobre a morte de Navalny.

O crítico do Kremlin, de 47 anos, morreu repentinamente na última na sexta-feira (16) na prisão do Ártico onde estava desde dezembro do ano passado, segundo os serviços penitenciários russos.

China e Rússia mantêm relações estreitas, especialmente depois que, em fevereiro de 2022, pouco antes do início da invasão russa na Ucrânia, os autocratas de ambos os países proclamaram em Pequim a “amizade sem limites” entre suas nações.

Desde então, têm defendido que seus laços “não ameaçam nenhum país” e que, na realidade, “promovem a multipolarização do mundo”.

Por outro lado, o regime chinês tem procurado contrariar as críticas de que apoia a Rússia na sua campanha na Ucrânia e no ano passado apresentou um documento de tomada de posição no conflito com 12 pontos que foi recebido com ceticismo pelo Ocidente, ao mesmo tempo que continuou a aprofundar seus intercâmbios com Moscou.

Pequim também expressou que se opõe a qualquer tentativa de culpar a China ou de desviar para o país a responsabilidade pela resolução da crise na Ucrânia, garantindo ao mesmo tempo que seus laços com Moscou são “uma relação normal entre dois países importantes”. (Com Agência EFE)

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