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O ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi (ao centro), disse que nada impedirá “o regresso de Taiwan ao abraço da pátria-mãe”
O ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi (ao centro), disse que nada impedirá “o regresso de Taiwan ao abraço da pátria-mãe”| Foto: EFE/EPA/ANDREJ CUKIC

A ditadura da China classificou como “vergonhosa” a postura do novo presidente de Taiwan, William Lai Ching-te, que tomou posse nesta semana e que, a exemplo da sua aliada e antecessora, Tsai Ing-wen, pretende manter a política de independência da ilha em relação a Pequim e de aproximação com os Estados Unidos.

Lai, do Partido Democrático Progressista, foi eleito em janeiro numa disputa em que enfrentou candidatos que defendiam uma maior aproximação com a China.

Em entrevista coletiva nesta quarta-feira (22), o ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi, afirmou que as ações pela “independência de Taiwan” são o maior obstáculo à “paz” no estreito entre os dois países.

“Pessoas como Lai Ching-te traíram a sua nação e os seus antepassados. O que eles fizeram é simplesmente vergonhoso. Independentemente dos truques que utilizem, não impedirão a reunificação completa da China e o regresso de Taiwan ao abraço da pátria-mãe. Todos os separatistas da ‘independência de Taiwan’ verão os seus nomes escritos no muro da vergonha”, disse Wang.

Taiwan é administrada separadamente da China continental desde 1949, quando os nacionalistas, derrotados pelos comunistas na Guerra Civil Chinesa, se refugiaram na ilha. Pequim considera Taiwan uma província rebelde, a ser reincorporada até 2049, quando o fim do conflito completará cem anos.

Taipei denuncia com frequência incursões chinesas no espaço aéreo e nas águas territoriais de Taiwan, o que tem feito os Estados Unidos aumentarem a ajuda militar aos taiwaneses.

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