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A China pediu "calma e contenção" nesta terça-feira (2) após o anúncio feito pela Coreia do Norte de reativar sua usina nuclear da cidade de Yongbyon, localizada ao norte de Pyongyang, o que ocorreu em meio a fortes tensões com a Coreia do Sul e os Estados Unidos.

A posição do gigante asiático foi anunciada nesta terça pelo porta-voz do Ministério das Relações Exteriores chinês, Hong Lei, em entrevista coletiva em Pequim na qual também "lamentou" a decisão do aliado regime comunista.

Hong acrescentou que a postura chinesa é persistente em "tentar conseguir a desnuclearização da península coreana e proteger a paz e a estabilidade no nordeste da Ásia".

"A atual situação é sensível e complexa", disse o porta-voz, que pediu a todas "as partes relevantes a manter a calma e se conter, retomar o diálogo o mais breve possível e buscar juntos uma adequada solução".

Além disso, ele afirmou que seu país considera que o assunto nuclear não pode ser resolvido com sanções.

"As sanções não solucionam os problemas de maneira fundamental", ressaltou, pedindo também o reinício das conversas de seis lados (entre as duas Coreias, EUA, Rússia, Japão e China, paralisadas por Pyongyang em 2009) "para atender todas as preocupações e melhorar suas relações dentro de um marco".

"Só assim podemos conseguir uma paz e estabilidade duradoura na península coreana", sentenciou.

Hoje, a agência estatal "KCNA" anunciou que o país reativará suas instalações em Yongbyon, o maior centro nuclear de tipo bélico da Coreia do Norte, incluindo um reator atômico de 5 megawatts que Pyongyang desativou em 2007 e cuja torre de refrigeração destruiu.

A reativação do reator, cuja data não foi revelada - embora a "KCNA" tenha falado em ações "imediatas" a respeito -, poderia fornecer plutônio a partir de barras de combustível, com a qual a Coreia do Norte teria capacidade de fabricar bombas atômicas, segundo especialistas.

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