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Pequim – O governo chinês, que durante décadas acreditou ter um baixo índice de analfabetismo, apesar da pobreza de muitas de suas regiões, reconheceu um aumento do número de pessoas que não sabem ler ou escrever, que já chega aos 116 milhões, informou ontem a imprensa estatal.

O número de analfabetos na China cresceu 30 milhões entre 2000 e 2005, o que indica um aumento de 34%, mantendo o país como o segundo do mundo em número de iletrados, depois da Índia.

Segundo o estudo publicado ontem pelo jornal China Daily, um dos fatores que explicam este aumento é o fracasso dos programas de alfabetização de adultos, que beneficiou 9,75 milhões de pessoas entre 2000 e 2005.

"Muitas das pessoas que tinham saído do analfabetismo esqueceram o que aprenderam", assinalou o jornal oficial. Também influiu o excessivo otimismo dos governos locais que, após ensinarem adultos a ler e a escrever, fecharam as escolas e não mantiveram os programas de alfabetização.

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