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Enchentes e deslizamentos de terra atingiram milhões de pessoas em toda a Ásia neste domingo. Na região da Caxemira, grupos de resgate tentavam encontrar 500 pessoas que ainda estão desaparecidas com as inundações que já mataram 132 na região; na Coreia do Norte, meios de comunicação estatais informavam que as águas haviam destruído milhares de casas e arrasado plantações.

No Paquistão, mais de 1,5 mil pessoas morreram e milhões imploravam ajuda após o país ter sofrido as piores inundações de sua história. Os preços de frutas e vegetais dispararam neste domingo, já que mais de 405 mil hectares de plantações foram destruídos. Pelo menos 4 milhões de pessoas precisarão de comida nos próximos meses.

O Paquistão tem trabalhado com parceiros internacionais para resgatar mais de 100 mil pessoas e fornecer alimentos e abrigo para milhares de outras. Mas o governo tem tido dificuldade em lidar com o tamanho do desastre que, estima, teria afetado 13 milhões de pessoas e poderá piorar, já que mais chuvas castigavam o país hoje.

Muitas vítimas reclamam que não teriam recebido ajuda ou que ela não veio rápida o suficiente. A quantidade daqueles que precisam de assistência poderá aumentar. "Estamos sentados sem nada nas nossas mãos; sem abrigo, sem comida", disse uma vítima em Sukkur. "Estamos sem ajuda e sofrendo", afirmou.

O enviado especial da Organização das Nações Unidas (ONU) para o desastre, Jean-Maurice Ripert, disse que bilhões de dólares seriam necessários para ajudar o Paquistão a se recuperar, mas pode ser difícil angariar os recursos em meio à crise financeira global.

Na vizinha Índia, forças de resgate faziam escavações em meio aos escombros de casas e a pilhas de lama à procura de 500 pessoas que ainda estavam desaparecidas. O número de mortos subiu a 132 e cerca de outras 500 pessoas estavam feridas. Entre os mortos havia pelo menos cinco turistas estrangeiros cujas nacionalidades ainda não eram conhecidas.

Milhares de soldados do exército e paramilitares, além de policiais, também limpavam estradas para atingir vilas isoladas na região de Ladakh, disse o chefe da polícia local, Kuldeep Khoda.

Os meios de comunicação da Coreia do Norte, por sua vez, informavam que 14.850 hectares de terras ficaram submersos e 5,5 mil casas foram destruídas ou inundadas após as chuvas.

Na China, a agência de notícias Xinhua disse que as autoridades tentavam localizar estimadas 1,3 mil pessoas que ainda estariam desaparecidas nas piores enchentes do país em um década. No início do dia, falava-se em 2 mil desaparecidos.

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