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A CIA está pagando à empresa de telecomunicações americana AT&T mais de US$ 10 milhões por ano para ajudar nas investigações de terrorismo no exterior, explorando o vasto banco de dados da empresa de registros telefônicos, que inclui chamadas internacionais de norte-americanos, informou o New York Times nesta quinta-feira (7), citando funcionários do governo.

A cooperação é feita sob um contrato voluntário, e não sob intimações ou ordens judiciais obrigando a empresa a participar, segundo as fontes. A agência de inteligência levanta números de suspeitos de terrorismo no exterior, e a AT&T realiza buscas sua base de dados e fornece registros de chamadas que podem ajudar a identificar a identidade de estrangeiro, disseram os funcionários.

A empresa tem um enorme arquivo de dados sobre ligações telefônicas, tanto nacionais como estrangeiros, e não apenas de seus próprios clientes.

O programa dá uma nova dimensão à discussão sobre a espionagem e a privacidade dos registros de comunicações, que tem sido focada em programas da Agência Nacional de Segurança (NSA, na sigla em inglês) nos últimos meses.

A revelação joga luz sobre a laços entre funcionários da inteligência e prestadores de serviços de comunicação. E isso mostra como as agências além da NSA usam metadados para analisar as ligações entre as pessoas.

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