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Mais de 25% dos agentes recrutados este ano pela CIA pertencem a uma minoria étnica, mas a agência de inteligência continua precisando de espiões originários do Oriente Médio e da Ásia, indispensáveis nos conflitos da região, segundo o diretor do Serviço Nacional Clandestino (NCS, na sigla em inglês), José Rodríguez.

"Temos que trabalhar duro para atrair as minorias. A concorrência com o mundo dos negócios é intensa e nosso processo de seleção (através de verificações de identidade) é muito longo", lamenta Rodríguez em entrevista ao jornal americano USA Today, publicada nesta segunda-feira.

"Os que dominam outra língua e outra cultura tem uma grande vantagem", declara o chefe do Serviço Nacional Clandestino, que coordena as operações clandestinas da CIA, da secretaria da Defesa, do FBI e de outros organismos do governo.

Este ano, foi alcançado um número recorde de contratações de novos agentes pertencentes a alguma minorias étnicas, 27%, contra apenas 13% em 2006, informou Rodríguez.

Contudo, no total, apenas 5% de todos os agentes contratados são originários da Ásia.

A CIA foi muito criticada após os atentados de 11 de setembro, principalmente pela falta de contatos com redes islâmicas terroristas.

Apesar do rápido aumento do número de agentes desde 2001, a CIA não alcançará o objetivo fixado pelo presidente George W. Bush de aumentar em 50% o efetivo até 2010, segundo o USA Today.

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