• Carregando...
Vista de Pyongyang, na Coreia do Norte  | ED JONES/
AFP
Vista de Pyongyang, na Coreia do Norte | Foto: ED JONES/ AFP

Começou a valer nesta sexta-feira (1°) a proibição americana para que seus cidadãos não viagem para a Coreia do Norte. A decisão já havia sido anunciada no mês anterior e foi tomada depois que o estudante norte-americano Otto Warmbier foi condenado a 15 anos de trabalhos forçados no país governado por Kim Jong-un. O rapaz entrou em coma na península coreana e acabou sendo liberado para voltar aos EUA. Com agravos de saúde que ainda não estão esclarecidos, ele morreu no dia 18 de junho. 

Apenas jornalistas e trabalhadores humanitários podem pedir exceção para viajar à Coreia do Norte. Voluntários sociais norte-americanos que construíram laços afetivos no país durante trabalhos humanitários relataram que estão determinados a retornar, mesmo que isso signifique a assinatura de renúncia a alguns direitos.

Há quem diga ainda que essa proibição pode prejudicar coreanos-americanos que costumam visitar o país para encontrar familiares. 

A restrição de viagens em vigor nos EUA pode impactar no fluxo de turistas na Coreia do Norte e afetar o investimento local em programas nucleares e de mísseis norte-coreanos. 

Tensão

A proibição norte-americana acontece durante um momento de tensão entre os dois países. Na segunda-feira (28), um míssil norte-coreano sobrevoou o Japão. Na quinta (31), EUA e Coreia do Sul realizaram exercícios militares na península coreana, em resposta às atividades de Kim Jong-un. As simulações para preparar EUA e Coreia do Sul para uma eventual guerra contra a Coreia do Norte contaram com milhares de soldados. 

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]