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SEUL - Uma assessora do presidente da Coréia do Sul, Roh Moo-hyun, recebeu cerca de US$ 202 mil do cientista Hwang Woo-suk, envolvido em uma polêmica sobre a fraude de seus experimentos sobre clonagem. A informação foi divulgada nesta terça-feira pela agência Yonhap.

Documentos pedidos pela polícia a Hwang, aos quais a Yonhap teve acesso, supostamente demonstram o pagamento da quantia e estabelecem um vínculo entre o polêmico cientista e a assessora do chefe de assuntos científicos do governo sul-coreano, Park Ky-young.

Segundo os documentos, Hwang entregou o dinheiro a Park quando ela era professora de Biotecnologia da Universidade Nacional de Sunchon, na província de Cholla do Sul, entre os anos de 2001 e 2003, para que pudesse realizar seus estudos. Como ressaltou a agência, esses estudos não estão relacionados à pesquisa sobre células-tronco que Hwang realizava e que é o centro da polêmica em torno do cientista.

Uma comissão da Universidade Nacional de Seul determinou, na semana passada, que Hwang falsificou suas pesquisas sobre células-tronco através da qual, segundo ele, obteve embriões humanos clonados.

Antes de descobrirem as falsificações do seu trabalho científico, Hwang era considerado um herói na Coréia do Sul. Ele era visto como um dos maiores expoentes dos estudos de clonagem e aplicação terapêutica dessas células-tronco.

De acordo com a Yonhap, esses US$ 202 mil entregues a Park faziam parte dos mais de US$ 11 milhões que a equipe de Hwang recebeu por seus trabalhos sobre genética entre 1998 e 2003.

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