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A esponja marinha descoberta é a maior já registrada: tem cerca de 3,6 metros de largura e 2,1 de comprimento . | Reprodução/NOAA
A esponja marinha descoberta é a maior já registrada: tem cerca de 3,6 metros de largura e 2,1 de comprimento .| Foto: Reprodução/NOAA

Estudiosos das profundezas do oceano exploravam as águas remotas entre o Havaí (Estados Unidos) e as Ilhas Midway quando encontraram uma esponja marinha gigante. Com o tamanho aproximado de um carro, esse pode ser o animal mais antigo do mundo. As informações são do jornal britânico The Guardian.

A esponja, a maior já registrada, tem cerca de 3,6 metros de largura e 2,1 de comprimento e “provavelmente tem de centenas ou milhares de anos”, disse o pesquisador marinho Daniel Wagner ao Guardian.

A criatura foi encontrada a 2100 metros de profundidade, em uma área de conservação marinha cuja maior parte ainda não foi explorada pelo ser humano.

Reprodução NOAA

Segundo Wagner, “98% da região ocupada por essa unidade de conservação está abaixo de 100 metros de profundidade, ou seja, abaixo do nível em que é possível chegar por meio de mergulho” - para além de 100 m, o corpo humano não aguenta a pressão exercida pela água. Para que a área mais profunda pudesse ser explorada, um submarino foi operado remotamente, sem a presença de pessoas em seu interior.

A idade do animal não pôde ser estimada com precisão pois, de acordo com Wagner, apenas algas marinhas e árvores possuem anéis de crescimento que indicam cada fase de sua existência. Ainda assim, o tempo de vida foi calculado em milhares de anos com base em corais que se desenvolveram de maneira e em profundidades similares, e tem pelo menos 4 mil anos.

Mundo das profundezas

A esponja foi encontrada no parque marinho Papahānaumokuākea, no Oceano Pacífico. Estima-se que o local seja habitat de 7 mil espécies marinhas, sendo que 1 quarto dessas não podem ser encontradas em nenhum outro local do mundo.

O cientista também comentou que a maior parte do planeta encontra-se em águas profundas não -exploradas, e que provavelmente há muitas outras coisas lá embaixo”

*Colaborou: Cecília Tümler

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