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Lima – O nacionalista Ollanta Humala continuava até ontem sem um rival definido na disputa do segundo turno das eleições presidenciais peruanas, embora o ex-presidente social-democrata Alan García mantenha o segundo lugar na apuração. García, que governou o país entre 1985 e 1990, conserva a vantagem de um ponto percentual sobre a conservadora Lourdes Flores, que ainda não admite a derrota na votação de domingo passado.

Com 88,9 por cento dos votos apurados, García tinha 24,42%, contra 23,42% de Flores, uma diferença de 111.580 votos, um pouco inferior à do boletim anterior do Escritório Nacional de Processos Eleitorais.

Humala, um militar da reserva, de 43 anos, temido pelos mercados por suas propostas de ampliar a participação do Estado na economia, continua à frente, com 30,93% – sem chances, portanto, de obter a maioria absoluta e evitar o segundo turno em maio ou junho.

A apuração avança lentamente por causa da contestação de 1,4 milhão de votos, que não foram contabilizados por estarem ilegíveis ou com incorreções de preenchimento ou ainda por terem sido rejeitados pelos fiscais partidários. Esses votos, majoritariamente oriundos do interior, representam aproximadamente 8% do total de cédulas.

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