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Policiais reforçam a segurança perto do centro judaíco (Nariman House) em Mumbai | Jayanta Shaw / Reuters
Policiais reforçam a segurança perto do centro judaíco (Nariman House) em Mumbai| Foto: Jayanta Shaw / Reuters

Pelo menos cinco terroristas teriam conseguido fugir do cerco policial em Mumbai na semana passada após os atentados na cidade do Oeste da Índia que mataram cerca de 200 pessoas. Forças de segurança indiana admitem oficialmente que apenas dez terroristas - nove deles mortos e um outro capturado - estiveram por trás dos ataques coordenados na capital financeira do país asiático.

Entretanto, o barco pesqueiro usado pelos extremistas para se aproximar de Bombaim, cuja tripulação também foi assassinada, tinha equipamentos para 15 pessoas a bordo quando foi descoberta na costa da cidade, sugerindo que alguns homens possam estar à solta e preparando novos ataques.

"Quinze casacos foram encontrados, também 15 escovas de dentes", disse uma fonte policial, segundo o jornal "Times". "É possível que esses homens estivessem envolvidos", acrescentou.

Uma teoria analisada por investigadores locais aponta que o homens de quem não se teria notícias estiveram envolvidos na preparação dos ataques, organizando o apoio logístico e o trabalho de reconhecimento dos alvos. Especialistas em segurança acreditam que apenas com esse apoio os dez homens poderiam ter realizado os ataques em Mumbai.

A notícia surgiu em meio à declaração do vice-ministro do Interior da Índia, Shakeel Ahmad, de que todos os homens que participaram dos ataques eram do Paquistão, uma alegação que fez a complicada relação entre Islamabad e Nova Délhi estremecer ainda mais. Há décadas, os dois países, que têm armas nucleares, disputam a região da Cachemira.

O governo da Índia elevou o alerta de segurança no país para "nível de guerra", argumentando ter prova do envolvimento do Paquistão nos ataques. Os EUA pediram que Islamabad forneça "cooperação total" às autoridades indianas.

Em resposta, o Paquistão ameaçou encerrar operações militares contra extremistas islâmicos - incluindo o Taleban e a Al-Qaeda - na fronteira com o Afeganistão.

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