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Um conhecido clérigo muçulmano da Austrália pediu a decapitação do político holandês Geert Wilders, segundo um jornal nesta sexta-feira. Wilders é conhecido pelas críticas abertas ao islamismo.

O Partido da Liberdade, de Wilder teve o maior número de votos nas eleições do dia 9 de julho e está atualmente negociando para formar um novo governo de minoria com os liberais e democratas-cristãos. As pesquisas indicam que Wilders venceria caso uma nova eleição fosse convocada.

Wilders exigiu saber por que ele só ficou sabendo da ameaça através de um jornal e não pelas autoridades holandesas. Ele está atualmente sob proteção oficial, após enfurecer muçulmanos pelo mundo com um filme que fez e por seus comentários.

O Telegraaf, jornal de maior circulação na Holanda, publicou na primeira página desta sexta-feira uma matéria sobre o discurso de Feiz Muhammad.

Nascido em Sydney, Muhammad ficou conhecido por, entre outras coisas, pedir às crianças que sejam radicais e por culpar vítimas de estupro pelo ataque que sofreram.

O jornal postou um clipe de áudio em inglês em seu site na Internet, no qual Muhammad se refere a Wilders como "esse satã, esse diabo, esse político da Holanda", dizendo que qualquer um que falasse do Islã como Wilders deveria ser executado por decapitação.

O Telegraaf não disse quando o discurso foi feito mas informou que o jornal e o serviço secreto holandês têm cópias da gravação. Segundo o site, Muhammad está na Malásia.

Wilders disse à Reuters que era uma "notícia realmente terrível" e que estava avaliando seriamente a questão. Ele está atualmente sendo julgado na Holanda por incitar ódio e discriminação contra muçulmanos.

O líder do Partido da Liberdade fez um filme em 2008 que acusava o Alcorão de incitar violência, misturando imagens de ataques terroristas com citações do livro sagrado do Islã.

Wilders também foi indiciado por seus comentários polêmicos na mídia, como a comparação que fez em um jornal holandês entre o Islã com o fascismo e o Alcorão com o livro de Adolf Hitler, "Minha Luta".

Mas suas opiniões são extremamente populares em uma parcela da população holandesa que não está tranquila com o compromisso da Holanda com o multiculturalismo.

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