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Um grupo de colegas dos 43 estudantes mexicanos desaparecidos entraram em confronto contra policiais do estado de Guerrero que os impediam de realizar um protesto. Após jogarem coquetéis molotov contra agentes, estes responderam lançando bombas de gás lacrimogêneo. Dois policiais e cinco estudantes ficaram feridos. O crime completa um ano no dia 26.

O conflito aconteceu perto da escola de professores de Ayotzinapa, instituição onde os jovens normalistas que desapareceram estudavam. Quando um grupo de pais e colegas dos jovens se preparava para pegar alguns ônibus até a capital de Guererro, Chilpancingo, para protestar, 200 policiais impediam a passagem na estrada de Tixtla. Os ânimos se acirraram, e, na confusão, um caminhão foi incendiado.

A polícia mantém um posto de controle na região desde a noite de segunda-feira (21), horas após um grupo de jovens atacar e provocar danos à sede do Ministério Público de Chilpancingo. A clima tem ficado tenso no local com o aniversário do sumiço dos 43.

Segundo a versão oficial, o grupo foi atacado por policiais da cidade de Iguala, junto a narcotraficantes na noite de 26 de setembro de 2014. Eles também pegariam ônibus para um protesto. Segundo a Procuradoria-Geral, eles teriam sido entregues por agentes ao cartel Guerreros Unidos, que os matou e sumiu com os corpos.

A versão oficial é questionada pelos pais dos jovens e por um relatório de peritos da Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH). Segundo eles, a investigação não aponta evidências forenses suficientes e contém omissões que comprometeram a investigação.

Nesta semana, o segundo corpo de uma das vítimas foi identificado, após meses de intensas buscas.

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