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A secretária de estado dos EUA, Condoleezza Rice defendeu a atuação e o planejamento do governo Bush na guerra do Iraque, após Colin Powell, seu predecessor, ter dito que aconselhou o envio de mais tropas para lidar com as conseqüências da guerra ao Iraque. Rice disse também não se lembrar especificamente em que situação Powell se referiu em sua recomendação ao presidente George W. Bush de que mais tropas deveriam ser enviadas.Numa entrevista a uma rede de TV britânica privada neste domingo, Powell disse que houve discussões em torno do tamanho do contingente e sobre como lidar com as conseqüências após a invasão.

- Não acho que tivemos força suficiente lá para impor a ordem. As conseqüências foram muito mais difíceis que qualquer um pudesse antecipar - disse Powell no programa de Jonathan Dimbleby, na ITV, acrescentando que ele se posicionou a favor de uma presença militar mais ampla para lidar com o imprevisto.

- Levei o caso ao general Tommy Franks, ao secretário de Defesa Donal Rumsfeld e ao presidente, de que eu não estava certo de que tínhamos contingente suficiente - disse Powell, acrescentando que os líderes militares acreditavam que tinham o número apropriado.

O comentário de Colin Powell ganha destaque em meio a preocupações em torno do saldo de morte no Iraque, um dos fatores que levou a administração do governo Bush a uma das piores taxas de aprovação ao longo de sua gestão.Desde a invasão liderada pelas forces americanas, em 2003, o saldo de mortes entre militares americanos no Iraque chegou a 2.400. O número de mortes entre militares iraquianos está estimado em 6.370, enquanto as mortes registradas entre civis iraquianos já alcança a marca de 38.600 vítimas.

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