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O presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, celebrou na quarta-feira a decisão de seu colega venezuelano, Hugo Chávez, de congelar o programa nuclear do seu país, depois do grave incidente na usina japonesa de Fukushima.

O anúncio, feito em outubro por Chávez, de que a Venezuela construiria uma usina nuclear em parceria com a Rússia causou inquietação em governos rivais, que qualificaram a iniciativa como "perigosa" por causa da estreita relação de Chávez com o governo do Irã e das grandes jazidas de urânio existentes na Venezuela.

"Celebramos, nesse sentido, o anúncio do presidente Hugo Chávez -- em um gesto de oportuna precaução -- de congelar o programa para construir uma usina nuclear na Venezuela", disse Santos em um ato oficial.

Depois do terremoto e do tsunami de sexta-feira, a usina de Fukushima sofreu graves danos, no que especialistas consideram ser a pior crise nuclear no mundo desde o desastre de Chernobyl em 1986.

"A crise da usina nuclear de Fukushima, que esperamos que se resolva positivamente, é um alerta para todos os países que usam esse tipo de energia, extremamente sensível a falhas humanas ou a cataclismos", disse Santos, acrescentando que a crise deve motivar uma reflexão urgente por parte do mundo.

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