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A Colômbia cogita isentar temporariamente do IVA (imposto sobre mercadorias) os produtos vendidos para a região da fronteira com a Venezuela, como parte das medidas destinadas a atenuar o impacto econômico da crise diplomática entre os dois países.

Além disso, Bogotá estuda a criação de zonas francas e irá promover uma feira empresarial na cidade fronteiriça de Cúcuta ainda durante o mandato presidencial de Álvaro Uribe, que termina em 7 de agosto.

"Está em estudo (...) reduzir os requisitos para a instalação de zonas francas, a mesma exigência de investimento de 1 milhão de dólares que vigora nos Departamentos (províncias) do sul do país, e com a mesma vigência; estuda-se um instrumento jurídico para aliviar transitoriamente a cobrança do IVA", disse nota da presidência na noite de domingo.

O ministro da Fazenda, Oscar Zuluaga, disse que não descarta decretar emergência econômica ao longo da fronteira, para poder adotar medidas adicionais.

A região já sofre dificuldades desde que no ano passado a Venezuela rompeu relações comerciais com a Colômbia, em retaliação a um acordo militar Bogotá-Washington.

A situação voltou a se agravar na semana passada, quando o presidente Hugo Chávez rompeu relações diplomáticas com a Colômbia por causa das acusações do governo Uribe de que ele estaria sendo tolerante com a presença de guerrilheiros em território venezuelano.

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