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Universidade americana

Columbia suspende 65 alunos após invasão de biblioteca em protesto anti-Israel

Entrada da Universidade de Columbia, que voltou a ser palco de protestos contra Israel (Foto: EFE/EPA/SARAH YENESEL)

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A Universidade de Columbia, localizada em Nova York, suspendeu nesta sexta-feira (9) 65 estudantes que participaram de um protesto contra Israel no qual invadiram a biblioteca principal do campus.

Na quarta-feira (7), um grupo de manifestantes invadiu a Biblioteca Butler, para protestar contra a ofensiva de Israel contra o grupo terrorista Hamas na Faixa de Gaza e para pedir que a universidade cortasse laços com fabricantes de armas e outras empresas que apoiam a ação militar israelense. A polícia de Nova York prendeu 80 pessoas.

Segundo informações da agência Reuters, a Columbia informou que a suspensão é temporária e que os estudantes punidos serão proibidos de fazer as provas finais e entrar no campus, exceto para acessar os dormitórios.

A universidade acrescentou que proibiu o acesso de outras 33 pessoas ao campus, incluindo estudantes de outras universidades e ex-alunos que participaram do protesto.

Em março, em resposta a um ultimato do governo Trump para que tomasse medidas contra o antissemitismo (a universidade teve grandes protestos contra Israel no ano passado), a Columbia adotou uma série de mudanças para continuar recebendo recursos federais, como contratar mais de 30 funcionários com poder de prisão no campus e intervenção externa no Departamento de Estudos do Oriente Médio, Sul da Ásia e África.

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