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Mineiros com bandeiras perto do “tatuzão”, a perfuradora gigante | Fabrice Coffrini/AFP
Mineiros com bandeiras perto do “tatuzão”, a perfuradora gigante| Foto: Fabrice Coffrini/AFP

Berna - Trabalhadores suíços concluíram ontem a abertura do maior túnel do mundo, sob os Alpes do país, com 57 km de extensão. Agora, serão mais sete anos até que o túnel esteja operacional, dando passagem a uma linha férrea por baixo da cadeia de montanhas Gotthard.

O novo túnel supera a extensão de obras conhecidas do pú­­blico, como o do Canal da Man­­cha, responsável por ligar Fran­­ça e Reino Unido, com 50 km de comprimento.

Até agora, o título de maior do mundo era de uma construção japonesa, que possibilitava o tráfego sob o mar, ligando as ilhas de Honshu e Hokkaido. Sua extensão é de praticamente 54 km.

No caso suíço, já foram retirados das montanhas 13 milhões de metros cúbicos de pedra, o equivalente a cinco vezes o volume existente na Pirâmide de Quéops, também conhecida co­­mo a Grande Pirâmide, a mais famosa do Egito.

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Os suíços consideram a obra tão importante para sua economia que uma rede de televisão local transmitiu a perfuração final, realizada por uma má­­quina gi­­gantesca popularmente conhecida como "tatuzão", também utilizada em obras do metrô.

Já faz 17 anos que o túnel de Gotthard está em construção. O governo calcula que precisará de seis anos para construir as conexões ferroviárias necessárias para que a linha comece a operar.

Isso significa dizer que a obra, ao ser inaugurada em 2017, terá consumido quase um quinto de século desde o começo dos trabalhos.

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