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O primeiro-ministro Nuri al-Maliki estava ligeiramente à frente dos adversários xiitas, segundo resultados parciais da eleição do Iraque divulgados nesta sexta-feira, mas um representante secular estava com boa vantagem em áreas sunitas.

A disputa continua muito equilibrada para criar previsões até que os resultados iniciais sejam divulgados para todas as 18 províncias do Iraque, inclusive áreas importantes como Bagdá, a capital de diversidade étnica e religiosa com mais de 6 milhões de habitantes.

Resultados iniciais para cinco províncias foram divulgados até agora, mostrando que a coalizão Estado de Direito, de Maliki, estava à frente da Aliança Nacional Iraquiana (INA), uma coalizão de poderosos partidos xiitas - mas com uma diferença de apenas 15.500 votos entre 313.00 contabilizados.

A perspectiva para o Iraque depois das eleições parlamentares do dia 7 de março, um marco sete anos depois da queda de Saddam Hussein, ficou ainda mais confusa depois do atraso na apuração inicial e crescentes acusações de fraude.

A lista do partido Iraquiya, do ex-premiê Iyad Allawi, aliança que abrange grupos sectários seculares diversos, estava bem à frente em duas províncias ao norte com grande população sunita.

Autoridades da Alta Comissão Eleitoral Independente disseram que mais resultados devem ser divulgados na sexta-feira.

Hamdiya al-Husseini, um alto oficial da comissão eleitoral, negou acusações de fraude vindas do grupo de Allawi, inclusive informações de que alguns votos foram descobertos no lixo e nomes de mais de 200 mil soldados estavam faltando das listas eleitorais.

"O processo de contagem e organização dos votos está indo bem, com a presença de observadores de partidos políticos sob supervisão internacional", disse Husseini.

Autoridades das Nações Unidas, que estavam aconselhando a comissão, descartaram as acusações de fraude.

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