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Os EUA, sob a gestão de Joe Biden, têm se envolvido em diversos conflitos ao redor do mundo, sendo os mais recentes a Guerra da Ucrânia e no Oriente Médio
Os EUA, sob a gestão de Joe Biden, têm se envolvido em diversos conflitos ao redor do mundo, sendo os mais recentes a Guerra da Ucrânia e no Oriente Médio| Foto: EFE/EPA/JONATHAN ERNST / POOL

O Departamento de Defesa dos Estados Unidos anunciou nesta segunda-feira (30) um projeto de modernização do arsenal militar, que vai contar com o desenvolvimento de uma nova bomba atômica.

O anúncio foi feito em meio ao aumento das tensões com a Rússia, que aprovou recentemente sua saída do tratado de testes nucleares.

Segundo o comunicado, o novo armamento será uma "atualização" da bomba nuclear gravitacional B61-13.

O Pentágono planeja criar uma arma 24 vezes mais poderosa do que a bomba lançada sobre Hiroshima, no Japão, durante a Segunda Guerra Mundial. O B61-13 também seria aproximadamente 14 vezes mais potente do que a bomba lançada sobre Nagasaki.

“O anúncio de hoje reflete um ambiente de segurança em mudança e ameaças crescentes de adversários em potencial”, disse o secretário adjunto de Defesa para Política Espacial, John Plumb, no anúncio.

De acordo com ele, “os Estados Unidos têm a responsabilidade de continuar colocando em prática as capacidades que precisam para dissuadir de forma credível e, se necessário, responder a ataques estratégicos e manter a segurança de seus aliados”.

No início do mês, o governo americano fez experimentos altamente explosivos em um espaço destinado a testes nucleares em Nevada.

Segundo o vice-administrador de Defesa e Não-Proliferação Nuclear da Administração Nacional de Segurança Nuclear, Corey Hinderstein, o objetivo dos experimentos era “ajudar a reduzir as ameaças nucleares globais, melhorando a detecção de testes subterrâneos de explosivos nucleares”.

Ainda segundo o comunicado, a nova arma poderá ser entregue por aeronaves modernas e será projetada para dar ao presidente "opções" para atacar alvos militares difíceis e de grande área.

O Pentágono afirmou que não pretende aumentar o arsenal militar, mas substituir alguns equipamentos por modelos mais "modernos".

O projeto de desenvolvimento do novo armamento ainda precisa passar pela aprovação e financiamento do Congresso.

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