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A empresa fabricante de uma bebida energética chamada Cocaine decidiu retirar o produto do mercado dos Estados Unidos, em resposta à onda de críticas provocada por seu nome e sua estratégia publicitária.

A Redux Beverages anunciou na segunda-feira (7) que batizará a bebida com outro nome. A Administração de Alimentos e Drogas (FDA) do Governo americano decidiu no mês passado que sua campanha publicitária era ilegal.

O órgão que controla a venda de alimentos e remédios argumentou que a propaganda inclui frases como "cocaína líquida" e "aceleração imediata".

A empresa respondeu que a cocaine, vendida desde agosto do ano passado em dez estados norte-americanos, não contém nenhum tipo de droga e é só uma bebida energética.

"Nossas principais queixas eram o nome e a estratégia de comercialização, que fazia apologia do consumo de drogas ilegais", disse o procurador-geral do estado de Connecticut, Richard Blumenthal.

A FDA publicou em abril uma carta na qual alertava que a publicidade superava os limites legais. Segundo a entidade, Cocaine aparecia anunciada em seu site como um complemento dietético, mas ao mesmo tempo citava a definição de alguns de seus ingredientes, dizendo que servem para prevenir, tratar e curar doenças como ansiedade, depressão e transtornos obsessivo-compulsivos.

"Muitas bebidas energéticas do mercado são promovidas como suplementos de dieta porque dão muita energia", explicou James Kirby, fundador da Redux.

"Nossa bebida, como muitas outras, contém inositol, que serve para o tratamento de várias doenças. Mas nós não pretendíamos anunciar o produto como um remédio", acrescentou.

"Cocaine idealiza perigosamente o uso da droga", disse Blumenthal durante uma entrevista coletiva. "Apenas o nome do produto é um insulto a quem pretenda desencorajar o consumo ilegal de drogas", acrescentou.

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