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Os principais comandantes americanos querem que as tropas no Iraque deixem as missões de combate e se limitem a dar apoio às tropas iraquianas e a eventualmente dar buscas para encontrar terroristas, segundo reportagem de primeira página da edição desta quinta-feira do "Washington Post". O jornal diz que o general George W. Casey, que chefia a missão no Iraque, está revisando um plano para mudar a ação dos Estados Unidos: as tropas seriam retiradas das cidades e seriam consolidadas num punhado de bases, "enquanto a tarefa do combate no dia-a-dia seria entregue ao exército iraquiano", diz a reportagem.

O general ainda não sabe se pedirá mais tropas ao governo, como possível parte de uma incrementada missão de treinamento para fortalecer as tropas iraquianas.

O "New York Times", na quarta-feira , havia publicado reportagem a respeito da mudança.

Esta recomendação, que coincide com uma das sugestões apresentadas pelo Grupo de Estudo do Iraque, é uma das formuladas pelo general Peter W. Chiarelli, que vai deixar o posto de comando no Iraque em breve. A mudança na natureza da missão seria efetivada já no primeiro semestre do ano que vem.

Na quarta-feira, porém, Bush disse que não tem pressa.

A reportagem diz que, no norte e no oeste do Iraque, comandantes já estão tirando as tropas das missões de combate e colocando-as no papel de consultores de unidades do exército iraquiano, disse o porta-voz militar dos EUA no Iraque, general William Caldwell.

Os militares também querem um novo impulso nas questões econômicas e políticas, especialmente no que diz respeito a programas de emprego, de reconstrução e de reconciliação política. Um programa de empregos poderia atrair jovens que, de outro modo, se sentiriam atraídos pela insurgência.

Os militares acham que o primeiro-ministro Nouri Al-Maliki tem de oferecer anistia aos insurgentes sunitas; aprovar emendas constitucionais prometidas à minoria sunita; aprovar leis que garantam uma distribuição eqüitativa da receita advinda do petróleo; e modificar o dispositivo que proíbe a participação, no governo, de integrantes do partido Baath, de Saddam Hussein.

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