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Ativistas colam foto de um ex-voluntário ucraniano, acusado de matar um jornalista pró-Rússia, durante protesto nesta terça-feira (23) | VALENTYN OGIRENKO/REUTERS
Ativistas colam foto de um ex-voluntário ucraniano, acusado de matar um jornalista pró-Rússia, durante protesto nesta terça-feira (23)| Foto: VALENTYN OGIRENKO/REUTERS

O comando militar ucraniano denunciou nesta terça-feira (23) o aumento dos ataques das milícias separatistas pró-russas nas regiões orientais do país apesar do regime de cessar-fogo declarado em fevereiro.

Nas últimas 24 horas os separatistas atacaram 85 vezes posições das forças do governo e infraestruturas civis, segundo um comunicado divulgado pelo quartel-general das tropas ucranianas mobilizadas na região do conflito.

“Os guerrilheiros usaram tanques, plataformas de lançamento de mísseis, canhões de 122 e 152 milímetros, assim como morteiros de 122 milímetros”, detalha o boletim militar divulgado no Facebook, que não informa sobre mortes entre os soldados ucranianos.

O chefe da administração da região de Lugansk designado por Kiev, Gennady Moskal, afirmou que as milícias separatistas “tentam destruir as infraestruturas vitais do território controlado pela Ucrânia”.

Segundo Moskal, várias localidades ficaram sem fornecimento de água potável devido aos ataques dos pró-Rússia.

“Não tínhamos sofrido bombardeios desta dimensão desde o início do ano. O que ocorreu ontem à noite na linha de separação de forças foi horrorível”, escreveu Moskal no site da administração da região de Lugansk, vizinha de Donetsk, ambas na fronteira com a Rússia.

O agravamento da situação na região de conflito coincide com o reatamento hoje em Minsk das conversas do Grupo de Contato (Rússia, Ucrânia e OSCE) para a crise ucraniana.

De acordo com os últimos dados da ONU, cerca de 6.500 pessoas, entre combatentes e civis, perderam a vida no conflito no leste da Ucrânia.

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