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Cerca de 250 pessoas morreram como resultado de combates entre rebeldes locais e forças conjuntas do exército iraquiano e americano, segundo fontes da segurança do Iraque. Os combates, que duraram durante todo o domingo até o cair do dia, ocorreram nas proximidades de Najaf (a 150 km ao sul de Bagdá).

O tenente coronel Ali Yeriou, porta-voz das forças armadas iraquianas, disse que uma centena de rebeldes armados, vestidos como extremistas islâmicos, foram mortos na chamada zona de Zarqa e que o número é apenas uma cifra inicial. Poucas horas depois, ele corrigiu o número para 250 baixas.

As mortes vem se juntar à onda de violência que fez mais de 60 vítimas ontem no país, onde o exército americano anunciou a morte de seis soldados em 24 horas, no momento em que as forças de segurança iraquianas estão em estado de alerta para proteger os peregrinos xiitas nas celebrações do luto de Ashura.

Segundo a agência iraquiana Aswat al Iraq (Vozes do Iraque), as tropas conjuntas foram apoiadas pela aviação americana, que bombardeou o bairro de Zarqa, onde se refugiavam "centenas de rebeldes". A mesma agência cita testemunhos locais que afirmam ter visto um helicóptero americano cair, informação já confirmada pelas forças do EUA, que informou duas mortes com a queda.

As agências internacionais registraram tanques americanos indo em direção à área de combate e uma autoridade iraquiana afirmou que jatos F-16 bombardearam a região.

O governo da província de Najaf disse que o grupo de rebeldes estava reunido nas proximidades da cidade e planejava atacar a mais importante comunidade religiosa xiita na segunda-feira, dia do ponto culminante da cerimônia religiosa anual da Ashura.

Pouco antes, o governador descreveu os rebeldes como sunitas, a maioria da comunidade árabe mas minoritária no Iraque, enquanto os xiitas estão em ascensão desde a invasão do país em 2003.

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