A votação para escolher o próximo presidente do Chile, renovar parcialmente o Parlamento e escolher os conselheiros regionais começou neste domingo, com lentidão, às 8h locais (9h de Brasília).
O motivo do atraso é que a maior parte das 41.349 mesas distribuídas em dois mil centros de votação não estavam preparadas na hora na qual, segundo a lei, deviam estar funcionando.
Um total de 13,5 milhões de cidadãos estão convocados às urnas nas primeiras eleições presidenciais e parlamentares da história do país nas quais a inscrição no censo é automática e o voto é voluntário.
Neste pleito se apresentam nove aspirantes presidenciais, 67 candidatos para ocupar metade do Senado, 470 aspirantes para renovar totalmente a Câmara dos Deputados e 1.382 postulantes para 278 cargos de conselheiros regionais.
A ex-presidente Michelle Bachelet, que ocupou o cargo entre 2006 e 2010 e que representa o pacto eleitoral de centro-esquerda Nova Maioria, é a favorita, segundo todas as pesquisas.
O serviço de meteorologia prevê para hoje um dia ensolarado, com temperaturas moderadamente altas na maior parte do território chileno.
Esta é a primeira vez que a organização do pleito presidencial e parlamentar está a cargo do Serviço Eleitoral do Chile (Servel), uma tarefa que anteriormente correspondia ao Ministério do Interior.
O fechamento das mesas está previsto para as 18h (19h de Brasília), enquanto os primeiros resultados da apuração começarão a ser anunciados uma hora e meia depois. As autoridades chilenas esperam apurar 90% do votos até 22h30 (23h30).
Uma circunstância que poderia atrasar o processo é a apuração dos votos para os conselheiros regionais, um cargo que pela primeira vez está submetido ao sufrágio cidadão.
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