Moscou (Reuters) Um tribunal russo iniciou ontem o julgamento de três policiais locais por não conseguirem impedir o massacre da escola de Beslan, em 2004, mas os parentes das vítimas afirmaram que eles são bodes expiatórios para os erros de seus superiores. Os três policiais são as únicas autoridades que estão sendo julgadas sobre o banho de sangue, que aconteceu após homens armados ligados a separatistas da Chechênia terem tomado o controle da escola. O número de mortos no cerco foi de 331 pessoas, metade delas crianças.
Promotores disseram no julgamento que a negligência dos policiais permitiu que homens fortemente armados passassem por um cordão de segurança e entrassem em Beslan. "Como resultado da negligência deles, 331 pessoas morreram", afirmou um promotor. Alguns parentes dizem que outras autoridades também deveriam ser julgadas.
O único suposto seqüestrador que sobreviveu, Nurpashi Kulayev, está sendo julgado separadamente por acusações de assassinato e terrorismo. Um veredicto sobre o caso deve sair em breve.
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