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Dubai – As mulheres sauditas vão precisar de uma dose extra de paciência. Foi prorrogada a data limite para que as lojas de lingerie do reino muçulmano substituam atendentes homens por mulheres. Alguns clérigos (homens que receberam ordens sacras) continuam contra a idéia de que as mulheres trabalhem. O governo disse que quer "dar mais tempo" para que as lojas possam encontrar atendentes mulheres.

Cerca de 10 mil sauditas solicitaram emprego nas lojas de lingerie, segundo informações dos jornais do país. O ministro do Trabalho, Ghazi al Gosaibi, disse que os próprios donos das lojas pediram para prorrogar a data limite.

O prazo anunciado no ano passado para substituir os vendedores por mulheres foi uma medida com o objetivo de garantir mais oportunidade de trabalho às mulheres. A decisão também tentava acabar com a inconveniência em um reino tão puritano.

Atualmente, apenas alguns centros comerciais nas principais cidades dos Emirados Árabes Unidos contratam mulheres. Os homens que entram nesses lugares precisam aceitá-las nos balcões.

A abertura de postos de trabalho para mulheres despertou a raiva dos muçulmanos mais radicais, inclusive do líder do Al Qaeda, Osama bin Laden, que a qualificou de "herege".

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