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A Comissão Internacional para as Pessoas Desaparecidas (ICMP) identificou em seus laboratórios da Bósnia mais de 90 cadáveres encontrados no ano passado em uma vala comum na Líbia e que seriam de rebeldes ao deposto regime de Muammar Kadafi.

Na fossa de Ben Jawad, cidade na qual durante meses se situou a principal frente de guerra do leste da Líbia durante a revolta contra Kadafi, estavam mais de cem corpos.

Além disso, foram identificadas, também pelo método de DNA, outras três pessoas desaparecidas na Líbia. Os corpos de duas delas foram guardados desde 1984 no refrigerador de um hospital de Trípoli, segundo o site da ICMP, com sede em Sarajevo.

A diretora da Comissão, Kathryne Bomberger, declarou que a instituição ajudará a Líbia com seus recursos "na solução de vários casos de desaparecidos".

A comissão e o Governo líbio assinaram em novembro de 2012 um acordo de cooperação na solução do problema dos desaparecidos durante a recente guerra civil, mas também durante os 42 anos de ditadura de Kadafi. Assim, a comissão fornecerá ajuda no estabelecimento de um Centro de identificação no país africano, segundo a nota.

Nos laboratórios da ICMP, fundada em 1996, foram identificadas milhares de pessoas desaparecidas, em sua maioria durante a guerra bósnia (1992-1995). No entanto, também é oferecido apoio a outros países como Chile, El Salvador, África do Sul, Colômbia, Estados Unidos, Filipinas, Tailândia, Alemanha e Noruega.

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