PEQUIM - Uma comissão do governo chinês vai investigar a morte de dezenas de moradores da aldeia de Dongzhou, na província de Guangdong, no sul do país, na útlima terça-feira. Segundo depoimento de vizinhos da vila, as mortes foram provocadas durante um confronto entre manifestantes e a polícia local. Dezenas de pessoas também teriam ficado gravemente feridas.
De acordo com comunicado oficial divulgado pelo governo chinês, o incidente foi provocado por alguns aldeões que atacaram os policiais. Os moradores protestavam contra os baixos valores das indenizações recebidas pela expropriação de terras onde será construída uma usina elétrica.
O governo chinês disse ainda que os manifestantes invadiram a usina e estavam armados, inclusive com dinamite e bombas, e teriam a intenção de explodir o local. No confronto teriam morrido apenas três pessoas, segundo o governo.
As entradas da aldeia estão guardadas pela polícia, que procura pelos líderes da manifestação. Alguns moradores teriam escondido os corpos das vítimas temendo que o governo tente ocultá-los. Há alguns meses no povoado cantonês de Tashi outra manifestação popular foi fortemente reprimida pela polícia chinesa.
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